LEIA no EIAA 2017
O IV Encuentro Internacional de Arqueología Amazónica (IV EIAA) será realizado em TRINIDAD, na BOLIVIA, durante o período 1 de 7 de outubro de 2017. Neste evento, a Dra. Juliana Machado irá coordenar dois simpósios temáticos. O primeiro é intitulado, Simposio 16,“Etnoarqueología Amazónica” e o segundo “Movilizando el pasado: Arqueología, memoria y los pueblos de floresta de la Amazonia / Mobilizando o passado: Arqueologia, memória e os povos da floresta na Amazônia / Mobilising the past: Archaeology, memory and forest peoples in Amazonia” e é organizado conjuntamente por Bruna ROCHA (UFOPA, Santarem, Brasil), Juliana Machado (Universidade Federal de Santa Catarina), Marcia Bezerra (Universidade Federal do Pará), Ageu Lobo Pereira – Presidente da Associação das comunidades Montanha e Mangabal -, Juarez Saw Munduruku – Cacique da aldeia Sawre Muybu, Dace Kapap Eïpi.
No segundo simpósio citado acima, a Dra. Juliana Machado irá apresentar a comunicação “Mobilizando o passado: Arqueologia, memória e os povos da floresta na Amazônia“, resumo a seguir:
A partir das premissas de que é impossível dissociar as pessoas no presente dos contextos em que arqueólogos trabalham, e de que a ciência é política, este painel ambiciona refletir sobre recentes interseções entre pesquisas em arqueologia e ciências sociais com as lutas por reconhecimento de direitos de povos e comunidades tradicionais da Amazônia. Tais encontros têm se dado frequentemente em contextos mais amplos de conflito e violações de direitos humanos encabeçados pela expansão de fronteiras capitalistas na região. Conforme indaga Castañeda (2014), como pessoas, comunidades ou sociedades na Amazônia têm apreendido o nosso trabalho em anos recentes? Quais efeitos surtiram pesquisas em arqueologia? Como a disciplina pode ser relevante em contextos como esses e desempenhar um papel positivo para assistir às minorias oprimidas a resistirem a expropriação de seus territórios?