Abertas Inscrições Curso de Extensão: Paleoetnobotânica e Palestra com a professora Dra. Myrtle P. Shock (UFOPA)

11/03/2020 11:08

Entre os dias 24 e 27 de Março a professora Dra. Myrtle P. Shock (UFOPA) irá ministrar um curso de extensão na Universidade Federal de Santa Catarina de Introdução a Paleoetnobotânica e também um curso de Prática de análise de Macrovestígios Vegetais (Vagas Limitadas). A professora também ira ministrar uma palestra “Histórias arqueológicas do manejo de plantas na Amazônia” no dia 30 de Março ás 14:30 no auditório do CFH, sendo esta aberta ao público geral.

As inscrições para o curso serão feitas até dias 18, clique aqui para acessar o formulário de inscrição. Maiores informações nos cartazes abaixo:

 

Curso:

 

Palestra:

I Simpósio de História Global da UFSC

25/11/2019 21:22

Nos dias 2 e 3 de setembro será realizado o  I Simpósio de História Global da UFSC, organizado pelo Programa de pós-Graduação em História da UFSC no Auditório do bloco E-Anexo, CFH, UFSC. Segue o resumo do evento:

“Desde 2018, o Programa de pós-Graduação em História da UFSC tem como área de concentração a História Global. Definida de múltiplas maneiras – ora como campo, ora como objeto de pesquisa, ora como método – a História Global tem atraído a atenção dos pesquisadores que buscam ultrapassam as fronteiras tradicionais de suas sub-áreas. O contexto plural e multivocal do campo aponta para diversas formas de se fazer, divulgar e se apropriar das novas histórias globais, com destaque para as historiografias indianas, chinesas e latinoamericanas, ao lado das historigorafias européias e norte-americanas. Contando com pesquisadores oriundos de instituições universitárias de diferentes regiões do país e com diferentes bagagens e formações, da História Antiga à História Contemporânea, dos Estudos de Gênero à História Econômica, da Arqueologia às Relações Internacionais, o I Simpósio de História Global da UFSC visa participar desta construção coletiva de escopo planetário reforçando as “Vozes do Sul”.”

 

Para mais informações sobre esse evento clique aqui.

 

 

LEIA na Sexta – 17/05

14/05/2019 13:24

No dia 17 de maio de 2019 será iniciado mais um ciclo de palestras do LEIA na Sexta, as 14h, no auditório do EFI/UFSC. Lucas Bond Reis, estudante de doutorado na Universidade do Arizona, é o convidado da vez. Confira abaixo o cartaz e o resumo da apresentação.

 

Arqueologia em Florianópolis: história, pesquisas e contextos 
Nessa palestra será apresentado um panorama do desenvolvimento das práticas arqueológicas em Florianópolis desde o século XIX, destacando personagens e instituições que participaram ativamente desse processo, sem deixar de situar os eventos perante a conjuntura nacional de evolução da disciplina. Considerando o papel importante da UFSC nesse processo, será dedicada uma atenção especial as atividades realizadas na instituição. Além disso, serão apresentadas informações gerais acerca de aspectos tecnológicos e cronológicos dos contextos identificados no território municipal da capital catarinense.

 

 

LEIA na Sexta 2019!

23/04/2019 15:55

No dia 26 de abril de 2019 será iniciado mais um ciclo de palestras do LEIA na Sexta, as 14h, no auditório do Bloco E – Anexo do CFH. A primeira palestrante convidada é Dra. Carolina Levis, bolsista de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFSC. Confira abaixo o cartaz e o resumo da apresentação.

 

Na América do Sul, existem evidências de uso da vegetação nativa há pelo menos 13.000 anos. Contudo, os ecossistemas florestais ainda carecem de estudos interdisciplinares que considerem suas dimensões ecológicas e culturais em uma perspectiva histórica de longa duração. Nesta apresentação, pretendo compartilhar o meu projeto de pós-doutorado cujo objetivo principal é investigar os efeitos de longa duração das atividades humanas nas formações florestais da América do Sul a fim de compreender como os humanos têm transformado a distribuição, riqueza e abundância de espécies vegetais nativas da Amazônia e Mata Atlântica. Para alcançar esse objetivo irei buscar elementos de continuidade entre o período pré-colonial e pós-colonial ainda presentes nas florestas atuais utilizando como fio condutor dessa análise as comunidades de plantas intimamente relacionadas com a história humana. Esta pesquisa dará continuidade ao trabalho que eu venho desenvolvendo desde o doutorado e irá expandir o estudo realizado na Amazônia para a Mata Atlântica, além de integrar as atividades realizadas pelo LEIA. Por meio de uma abordagem interdisciplinar, irei combinar diferentes conjuntos de dados – arqueológicos, históricos, culturais, biológicos e ambientais – para ler e compreender registros da interação entre pessoas, plantas e florestas.

Seminário Perspectivas da Gestão do Patrimônio Arqueológico

22/10/2018 21:51

Dia 24 de outubro de 2018 será realizado o Seminário Perspectivas da Gestão do Patrimônio Arqueológico, em Brasilia (DF). Conforme o IPHAN, o evento “tem o objetivo de proporcionar aos gestores um momento de debate e discussões sobre os procedimentos relativos à proteção, gestão e difusão”.

A prof. Dra. Juliana Salles Machado, coordenadora do LEIA-UFSC, participará da mesa A participação dos povos indígenas e das comunidades na pesquisa arqueológica e na gestão das coleções.

Acesse outras informações aqui.

LEIA na SEPEX 2018!

18/10/2018 02:11

Entre os dias 18 e 20 de outubro será realizada a 17a. SEPEX na UFSC. A equipe do LEIA participará do evento através da realização de atividades em um estande e oferecendo dois minicursos: Arqueologia: uma ciência interdisciplinar IArqueologia: uma ciência interdisciplinar II. Participe!!!

Informações em http://sepex.ufsc.br/. Mais fotos aqui.

LEIA na SABSul 2018!

15/10/2018 23:23

Entre os dias 8 e 11 de outubro de 2018, pesquisadores do LEIA participaram do XI Encontro da SAB Sul 2018, Arqueologia, Ações e Coletividade, realizado na UFPR em Curitiba/PR.  Veja as fotos aqui.

 

LEIA na SABSul 2018!

Poster

Estudo diacrônico e análise da malacofauna encontrados no sambaqui Canto dos Araçás, Florianópolis, SC

Monique Piacentini

Comunicações

SIMPÓSIO 1. ARQUEOLOGIA GUARANI NO SUL DO BRASIL: DEBATES E PERSPECTIVAS

• Arqueologia Guarani no litoral central catarinense

Isabela da Silva Müller

12. SESSÃO DE COMUNICAÇÕES LIVRES

• Materiais, superfícies e meio no estudo das dinâmicas pré-coloniais de aprovisionamento lítico no alto vale dos rios Itajaí-SC e Iguaçu-PR

Laercio L. Brochier; Alejandra Matarrese

SIMPÓSIO 2. PAISAGENS CULTURAIS E AS IMPLICAÇÕES NAS OBRAS DE ENGENHARIA DE TERRA NA BACIA DO PRATA

• Olhares sobre a cerâmica Jê: uma análise tecnológica da coleção do sítio Rio Platê, alto vale do Itajaí-SC

Francisco Abrahão Gonzaga

SIMPÓSIO 3. VOLTANDO A PENSAR A TRADIÇÃO UMBU E OS CAÇADORES-COLETORES DA REGIÃO SUL

Coordenadores: Beatriz Ramos da Costa; Fernando Silva de Almeida

• Tecnologia lítica no Alto Vale do Itajaí: análise dos sítios Coqueiro e rio Plate III

Lucas de Melo Reis Bueno; Fernando Silva de Almeida

• Estudos de tecnologia lítica no Alto Vale do Itajaí: os artefatos fixos dos sítios Alto Palmeira 1 (Rio dos Cedros-SC) e Gruta do Tigre 2 (Rio do Oeste-SC)

Alejandra Matarrese; Thiago U. Pereira; Juliana Salles Machado; Lucas de Melo Reis Bueno.

28º SIC – Arqueologia entre os Laklãnõ Xokleng: estudos sobre o território e memórias

23/08/2018 11:26

Larissa Silveira Rodrigues, bolsista de iniciação científica do LEIA, editou um vídeo a respeito da sua pesquisa para ser apresentado no 28º Seminário de Iniciação Científica. Confira abaixo o resumo e o vídeo.

 

Arqueologia entre os Laklãnõ Xokleng: estudos sobre o território e memórias

Resumo: A pesquisa tem como objetivo relacionar os territórios ocupados pelos Jê do Sul com artefatos arqueológicos, como cerâmica e lítico, produzidos por esses povos. A partir das problemáticas levantadas, buscar compreender a configuração dos povos estudados e seus costumes. O sítio Barra d’Anta, localizado em José Boiteaux, Santa Catarina, foi encontrado em julho de 2017 pela equipe do LEIA/UFSC. Foi realizada uma coleta de superfície, onde mais de 400 peças foram recolhidas. Levado ao laboratório, todas as peças foram lavadas com água para serem triadas e receberem um número de proveniência cada. Após isso, as peças serão analisadas individualmente. A problemática levantada se refere à produção desse material. Por não haver presença de cerâmica no sítio arqueológico, surgiu a hipótese de que as peças foram produzidas por caçadores-coletores, populações que habitam o território brasileiro há mais de 15 mil anos. No entanto, essa hipótese não possui dados suficientes para comprová-la, necessitando de mais pesquisas futuras. O sítio arqueológico Rio Platê também foi estudado, sendo uma coleção de domínio do MArque/UFSC. As peças de cerâmica dessa coleção já estavam divididas entre base, parede e borda, porém somente as bordas foram analisadas. Para tal análise foi utilizada uma ficha com 17 atribuições. No geral, as 10 bordas estudadas apresentavam muitas semelhanças tecnológicas entre si, possuindo uma tonalidade acinzentada e espessura consideravelmente fina.

Palavras-chave: arqueologia, Jê, indígena, território

28º SIC – “No tempo do mato”: uma etnoarqueologia da territorialidade

21/08/2018 16:18

Bianca Costi Farias, bolsista de iniciação científica do LEIA, editou um vídeo a respeito da sua pesquisa para ser apresentado no 28º Seminário de Iniciação Científica. Confira abaixo o resumo e o vídeo.

 

“No tempo do mato”: uma etnoarqueologia da territorialidade”

Resumo: A presente pesquisa visou o estudo de artefatos cerâmicos de origem Guarani encontrados no sítio arqueológico Encantada (SC-PEST-07), no Parque Estadual Serra do Tabuleiro. Esta análise buscou compreender a tecnologia empregada e as escolhas da cadeia operatória realizadas ao longo dos processos de produção, uso e descarte dos vestígios cerâmicos. As peculiaridades encontradas nas peças da coleção, como os roletes bem visíveis, a presença de grãos minerais grandes e evidentes e o padrão de quebra diferenciado levaram a demanda por um estudo a partir da perspectiva tecnológica. Além disso, devido ao fato de o sítio localizar-se em uma duna, ambiente diferenciado que se destaca do entorno, foram analisadas as suas possíveis influências nas técnicas empregadas na cerâmica, investigando as relações entre este meio e a produção dos artefatos. Foi objetivado, portanto, o estudo destas possibilidades de relação entre a duna e a cerâmica, dialogando-se com o conceito de territorialidade. Este diz respeito ao relacionamento entre os povos indígenas e o território em que vivem, e que influencia em sua visão de mundo e produção de conhecimento – e, portanto, na confecção dos artefatos cerâmicos. Através do levantamento bibliográfico a respeito da ocupação Guarani no sul do Brasil e no litoral catarinense, bem como da análise quantitativa e qualitativa dos vestígios cerâmicos e da realização da remontagem dos fragmentos com encaixe, foram obtidos alguns resultados. Percebendo-se a presença de grandes grãos minerais nas cerâmicas analisadas, foi possível deduzir que a duna teve sim uma influência na produção dos artefatos, o que pode ter resultado em algumas das falhas tecnológicas encontradas. Além disso, a análise indicou que a região de Gamboa consistiu em um território de ocupação permanente pelos indígenas Guarani, o que pode-se perceber através da grande dimensão dos vasilhames e da alta quantidade de fragmentos com encaixe.

Palavras-chave: territorialidade, etnoarqueologia, Guarani, história indígena, cerâmica.

 

28º SIC – Arqueologia do povoamento inicial do leste da América do Sul

20/08/2018 13:12

Francisco Abrahão Gonzaga, bolsista de iniciação científica do LEIA, editou um vídeo a respeito da sua pesquisa para ser apresentado no 28º Seminário de Iniciação Científica. Confira abaixo o resumo e o vídeo.

 

Arqueologia do povoamento inicial do leste da América do Sul:

contribuições de estudos de tecnologia lítica

Resumo: Este projeto está relacionado a discussões mais amplas sobre povoamento da América. No que se refere ao processo de povoamento do leste da América do Sul, especialmente às terras baixas sul-americanas, uma das hipóteses discutidas recentemente é de que a primeira etapa de povoamento tenha favorecido os vales de grandes rios. No caso do sul do Brasil esta etapa envolveu, possivelmente, um deslocamento pelos rios que compõem a bacia do rio da Prata. Os sítios arqueológicos no sul do Brasil associados a estes momentos apresentam como elemento marcador a presença de um conjunto específico de vestígio, denominado pontas de projétil fabricadas em pedra. Durante esta IC procuramos contribuir para essa discussão através da análise inicial de um conjunto de vestígios líticos oriundos da escavação de um sítio arqueológico localizado no Município de Alfredo Wagner, SC. O sítio Chapadão Paulo Saturno foi escavado pela equipe do LEIA em julho de 2017. A amostra gerada através das intervenções realizadas neste sítio foi processada e começou a ser analisada no âmbito desta bolsa de IC. Procedemos a curadoria das peças, com lavagem e numeração de todos os vestígios líticos maiores do que 2cm. Realizamos uma análise inicial voltada para identificação das matérias primas, das categorias básicas de vestígio e separação dos artefatos. A quantidade, as características tecnológicas e a diversidade de vestígios identificados nos permite levantar a hipótese de que este sítio corresponde a um local de produção de pontas de projétil. Apesar das análises ainda preliminares os artefatos apresentam semelhanças do ponto de vista tecnológico com outros contextos do sul do Brasil para o qual dispomos de datas bastante recuadas, com cerca de 8.000 e 9.000 anos AP. O fato do sítio apresentar vestígios enterrados a quase 1m de profundidade reforça essa possibilidade de associação com contextos antigos.

Palavras-chave: Arqueologia; Pré-história; Arqueologia brasileira; Indústria lítica