LEIA na Sexta 2018!

18/05/2018 08:43

Estamos de volta! O LEIA oferecerá atividades abertas de arqueologia uma sexta feira por mês no auditório do MARQUE. As atividades consistirão em palestras e rodas de conversa feitas pelos professores, pesquisadores e estudantes do LEIA com o intuito de trocar as diversas experiências de pesquisa em andamento, além de compartilhar com um público mais amplo a prática arqueológica em suas diversas fases desenvolvidas no laboratório. O calendário de eventos está disponível aqui!

 

 

LEIA no 18 Congresso Mundial IAUES

05/02/2018 20:33

Entre 16 e 20 de julho de 2018 será realizado, na UFSC em Florianópolis/SC, o 18 Congresso Mundial da IAUES (the International Union of Anthropological and Ethnological Sciences). A prof. Dra. Juliana Machado (UFSC) e o Dr. Renzo Sebastiaan Duin (University College London / UK) irão coordenar o painel Domesticated Tropical Forest Landscapes in the Anthropocene: long-term dynamics of coupled human-natural systems and its implications for today’s land-rights issues. As inscrições para apresentar nesse painel estão abertas até dia 28/02/18. Outras informações sobre o evento, aqui.

LEIA na 16a SEPEX!

16/10/2017 10:06

Entre 19 e 21 de outubro de 2017 será realizada da 16a edição da SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. A equipe do LEIA irá ofertar um minicurso, confira as informações e o cartaz:

19 e 20 de outubro/2017
Minicurso: COMO PENSAR A ARQUEOLOGIA NO BRASIL?
A proposta desse minicurso é apresentar a Arqueologia á partir de sua interface com a História Indígena. Um importante debate questiona a validade da ideia de Pré-História para o continente americano. Por isso, para pensar a Arqueologia no Brasil é fundamental uma reflexão crítica. Apresentaremos também tipos de sítios arqueológicos e fundamentos da conservação e preservação desses bens.

Inscrições: http://sg.sepex.ufsc.br/

Jornadas Antropológicas PPGAS UFSC 2017

19/09/2017 17:01

Entre 30 de outubro e 01 de novembro de 2017 serão realizadas as Jornadas Antropológicas 2017 do PPGAS/UFSC. Neste evento, a Dra. Juliana Machado participará de uma mesa de Diálogos Transversais. Confira os detalhes:

DT 3 – Experimentando Antropologia: novas formas de saber e fazer
No dia 01/11 no Auditório do CFH, com:

Viviane Vedana (Docente PPGAS/UFSC)

Juliana Salles Machado (PPGH/UFSC e LEIA/UFSC)

Patrícia Postali Cruz (Doutoranda PPGAS/UFSC)

A conversa é coordenada por Nádia Philippsen Fürbringer e João Corrêa, alunos do PPGAS/UFSC.

Outras informações sobre o evento, aqui.

LEIA no EIAA 2017

19/09/2017 16:10

O IV Encuentro Internacional de Arqueología Amazónica (IV EIAA) será realizado em TRINIDAD, na BOLIVIA, durante o período 1 de 7 de outubro de 2017. Neste evento, a Dra. Juliana Machado irá coordenar dois simpósios temáticos. O primeiro é intitulado, Simposio 16,“Etnoarqueología Amazónica” e o segundo  “Movilizando el pasado: Arqueología, memoria y los pueblos de floresta de la Amazonia / Mobilizando o passado: Arqueologia, memória e os povos da floresta na Amazônia / Mobilising the past: Archaeology, memory and forest peoples in Amazonia” e é organizado conjuntamente por Bruna ROCHA (UFOPA, Santarem, Brasil), Juliana Machado (Universidade Federal de Santa Catarina), Marcia Bezerra (Universidade Federal do Pará), Ageu Lobo Pereira – Presidente da Associação das comunidades Montanha e Mangabal -, Juarez Saw Munduruku – Cacique da aldeia Sawre Muybu, Dace Kapap Eïpi. 

No segundo simpósio citado acima, a Dra. Juliana Machado irá apresentar a comunicação “Mobilizando o passado: Arqueologia, memória e os povos da floresta na Amazônia“, resumo a seguir:

A partir das premissas de que é impossível dissociar as pessoas no presente dos contextos em que arqueólogos trabalham, e de que a ciência é política, este painel ambiciona refletir sobre recentes interseções entre pesquisas em arqueologia e ciências sociais com as lutas por reconhecimento de direitos de povos e comunidades tradicionais da Amazônia. Tais encontros têm se dado frequentemente em contextos mais amplos de conflito e violações de direitos humanos encabeçados pela expansão de fronteiras capitalistas na região. Conforme indaga Castañeda (2014), como pessoas, comunidades ou sociedades na Amazônia têm apreendido o nosso trabalho em anos recentes? Quais efeitos surtiram pesquisas em arqueologia? Como a disciplina pode ser relevante em contextos como esses e desempenhar um papel positivo para assistir às minorias oprimidas a resistirem a expropriação de seus territórios?

Seminário: “Os primeiros povoamentos da América do Sul: Estado da pesquisa”

09/08/2017 16:35

O Seminário Internacional “Os primeiros povoamentos da América do Sul. Estado da pesquisa”, organizado pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), com apoio da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) e da Capes através do programa CAPES-COFECUB, será realizado entre os dias 6 e 9 de setembro na cidade de São Raimundo Nonato. Neste Seminário, o Prof. Lucas Bueno participará com uma apresentação oral intitulada “O contexto arqueológico do médio rio Tocantins e o povoamento do Planalto Central Brasileiro”.

LEIA na SAB 2017!

09/08/2017 16:33

Entre os dias 10 e 15 de setembro de 2017 será realizado o XIX Congresso da Sociedade de Arqueologia Brasileira, na UFPI, em Teresina/PI, e pesquisadores do LEIA estarão presentes!

O prof. Dr. Lucas Bueno organiza, junto com o Dr. Antoine Lourdeau, o simpósio “Povoamento da América e o Último Máximo Glacial: barreira física, populacional ou intelectual?”, sendo que apresentará também o trabalho “Povoamento da América em contexto: diversidade cultural nas Américas no fim do Pleistoceno”.

A prof. Dra. Juliana Salles Machado, com conjunto com o Prof. Dr. Jorge Eeremites de Oliveira (UFPEL), organiza o simpósio temático “Arqueologia, Descolonialidade e Povos e Comunidades Tradicionais”. Resumo a seguir:

Desde a segunda metade do século XX, sobretudo a partir dos anos 1990, as ciências humanas e sociais passaram a ser (re)pensadas a partir de problemas relacionados ao colonialismo e à colonialidade do saber e do poder. Em muitos debates realizados desde então, o colonialismo tem sido percebido dentro do pensamento científico como um paradigma relacionado à conformação dos campos do conhecimento ditos ocidentais, historicamente constituídos no contexto do encontro colonial e, por conseguinte, da negação de saberes e cosmologias de coletivos humanos em situações históricas marcadas por assimetrias de classe, raça e gênero. Também tem sido percebido como um sistema estruturante de relações sociais de poder e tentativas de dominação e exploração, relacionado ao colonialismo interno e ao colonialismo global ou sistema mundo. Ressalta-se ainda que não está necessariamente ligado ao período colonial ou ao chamado colonialismo histórico, tendo sido também identificado como produto do capitalismo e do imperialismo. No caso do Brasil, verifica-se, especialmente a partir da década de 2000, o crescimento de estudos arqueológicos pautados por uma busca de formas de atuação mais simétricas e descoloniais junto à povos e comunidades tradicionais. Muitos desses coletivos estão cada vez mais cientes da importância da disciplina para a reafirmação da identidade étnica e a reivindicação de direitos territoriais junto ao Estado nacional, dentre outras possibilidades, como o seu uso na produção de saberes voltados à educação escolar indígena. Estudos desse tipo têm sido realizados em praticamente todo o território nacional, e também em outros países da América e de outros continentes, muitos deles sob forma de trabalhos acadêmicos. Partindo dessas percepções, o presente simpósio temático tem o propósito de reunir arqueólogas/os e profissionais de áreas afins para uma reflexão crítica e um compartilhamento de experiências relacionadas a estudos que envolvam a relação entre a materialidade, o paradigma da descolonialidade e os povos e comunidades tradicionais, especialmente os povos indígenas e as comunidades remanescentes dos quilombos. Estará aberto a pesquisadoras/es em diferentes níveis de formação acadêmica e valorizará trabalhos ligados à história indígena na longa duração, etnoarqueologia, arqueologia indígena, arqueologia pública, arqueologia colaborativa, etno-história entre outras abordagens.

Neste simpósio, além da coordenação da mesa, a prof. Dra. Juliana Machado participará como autora principal do trabalho “Arqueologias possíveis: sobre as paisagens ameríndias em movimento e a decolonidade na construção do conhecimento” e como co-autora do trabalho “Estudo de matérias primas líticas de artefatos de abrasão e picoteamento do Alto Vale do Itajaí (SC)” – de autoria conjunta de Alejandra Matarrese, Laercio Brochier, Juliana Salles Machado Bueno, Ana Lúcia Vulfe Nötzold.

Além disso, a aluna Victoria Scabora, graduanda em História, irá apresentar um poster em co-autoria com a Dra. Juliana Machado sob título: “Entre Ceramista e Professora: um estudo etnoarqueológico da Mulher Guarani e seu saber-fazer”. Resumo:

Esta pesquisa propõe-se como um estudo etnoarqueológico da mulher Guarani, buscando compreender as formas de seu saber-fazer e os processos de ensino aprendizagem no passado e no presente. A partir das histórias de vida dessas mulheres na contemporaneidade e nas escolhas culturais e tecnológicas do seu passado, espera-se compreender a complexa dinâmica do papel social assumido por elas. Para tratar da atuação da mulher Guarani hoje do estado de Santa Catarina, utilizei dados bibliográficos oriundos de entrevistas com acadêmicas presentes na Universidade Federal de Santa Catarina, áudios-visuais das mulheres indígenas da UFSC produzidos para o 13° Congresso Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero e informações registradas a partir de conversas com moradoras Guarani das Terras Indígenas próximas a Florianópolis, em especial as interlocutoras da aldeia Morro dos Cavalos.  Já para inferir perspectivas sobre o passado deste povo serão utilizadas as coleções cerâmicas Guarani pertencentes ao acervo do MARQUE/UFSC para a análise tecnológica de elementos da produção material pré-colonial. O repertório cerâmico analisado é referente ao sítio arqueológico Albardão I, que se localiza dentro do Parque Estadual Serra do Tabuleiro, especificamente no município de Palhoça-SC.

II Simpósio Internacional Discutindo o Povoamento: cenários e processos das primeiras ocupações humanas da América do Sul

09/08/2017 16:00

Entre 21 e 25 de agosto de 2017 será realizado o II Simpósio Internacional Discutindo o Povoamento: cenários e processos das primeiras ocupações humanas da América do Sul, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém (PA). O evento é coordenado pelos professores Dr. Claide de Paula Moraes (UFOPA) e Dr. Lucas Bueno (UFSC), sendo promovido pelo Programa de Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (PAA/UFOPA). Clique aqui e acesse o site do evento.

LEIA no 13º Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11

08/08/2017 21:06

Entre 30 de julho e 04 de agosto de 2017 foram realizados na UFSC os eventos 13º Congresso Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11. O LEIA se fez presente através do simpósio “Escavando gênero: as mulheres e suas produções na história indígena“, organizado pela Dra. Juliana Machado em conjunto com a Dra. Luisa Tombini Witmann e contando com Joziléia Daniza Jagso Kaingang e Walderes Coctá Pripra enquanto debatedoras. Abaixo o resumo do simpósio temático.

Escavando gênero: as mulheres e suas produções na história indígena

Coordenadoras: Juliana Salles Machado Bueno (Universidade Federal de Santa Catarina), Luisa Tombini Wittmann (Universidade do Estado de Santa Catarina)

Resumo: O intuito deste simpósio é refletir sobre o papel das mulheres na história indígena a partir de múltiplas perspectivas. Busca-se aqui uma interface de diálogo entre historiadoras, arqueólogas, antropólogas e representantes indígenas numa tentativa conjunta de compreender o papel e a representação da mulher nas várias formas de construção e difusão da história indígena. Gostariamos de propor uma reflexão sobre a invisibilidade da mulher nas narrativas históricas, pré-coloniais, coloniais e do tempo presente, em contraposição à sua presença constante nos mitos e sua importância nas formas de organização, liderança e representação social indígena desde a conquista européia até os dias de hoje. Cabe aqui também abordarmos a produção das mulheres como pesquisadoras e cientistas neste âmbito, a orientação de nossos próprios problemas de pesquisa, nossas trajetórias e dificuldades dentro do meio acadêmico e profissional. Já entre os temas de pesquisa abordados, ainda que este quadro esteja mudando no contexto mais recente, ainda são muito poucos os trabalhos que se voltam à temática da mulher indígena no passado. Este simpósio é também um espaço para compartilhar resultados de pesquisas sobre o tema da mulher indígena no passado e no tempo presente. É apenas com um maior número e maior diversidade de formas de olhares sobre as mulheres, com uma crescente reflexão sobre a nossas atuações como pesquisadoras e cientistas e sobre os desafios metodológicos que temos que superar para atingir tais abordagens, que conseguiremos construir um quadro mais simétrico sobre o passado e o presente ameríndio e sobre o nosso papel enquanto profissionais que atuam na construção de uma história indígena.

Neste simpósio, a Dra. Juliana Machado apresentou a comunicação Mulheres fazendo história: sobre gênero, construção do conhecimento e biografias.

Participantes do Simpósio Escavando gênero: as mulheres e suas produções na história indígena

Além disso, a Dra. Juliana Machado colaborou com a organização da participação das Mulheres Indígenas no Fazendo Gênero (Exposição, Performances e Fóruns de Debate). Confira abaixo o cartaz com a programação destas atividades, além de imagens da Marcha das Mulheres por Direitos.

Marcha das Mulheres por Direitos. Fonte: Portal Catarinas.

 

Marcha Mundos de Mulheres por Direitos

A Marcha Internacional Mundos De Mulheres Por Direitos reuniu cerca de 10 mil pessoas, em 02 de agosto nas ruas centrais de Florianópolis. A passeata, que integrou a programação do Seminário Internacional Fazendo Gênero e Congresso Mundos de Mulheres, consagrou o diálogo com os movimentos sociais.#fg11#wwc2017#mm13#somosmuitas

Publicado por Catarinas em Quinta-feira, 10 de agosto de 2017