Introdução à Arqueologia (Remoto)

Baixe aqui o programa completo.

 

Introdução à Arqueologia

Professora: Juliana Salles Machado ( juliana.salles.machado@ufsc.br)

Monitora: Letícia Mokva ( leticiammokva@gmail.com)

Horário na grade 5ª feira, 14:20

Horário de atendimento do professor: 2ª feira, 10:00 – 11:00 (preferencialmente com agendamento prévio)

 

Ementa:

Esta disciplina será excepcionalmente oferecida exclusivamente de forma remota e pretende apresentar noções introdutórias do que é e qual a abrangência da arqueologia em termos temporais e teóricos. Apresentaremos noções básicas sobre o que é cultura material, sítio arqueológico, registro arqueológico, além de aspectos teórico-metodológicos relacionados às diversas atividades realizadas pelo arqueólogo, com ênfase em campo e laboratório. Ao longo da disciplina, abordaremos como se dá o processo de produção de conhecimento em arqueologia e sua relação com a sociedade contemporânea, especialmente com os povos indígenas.  Ao final, buscaremos trazer ao debate questões relativas às relações entre Patrimônio, Memória e Educação, com ênfase nos diálogos entre Arqueologia Pública e Museus.

 

CONTEÚDO:

Módulo 1:História da Arqueologia

Módulo 2: Cultura material e seus significados

Módulo 3: Arqueologia e Sociedade

Módulo 4: Arqueologia Pública e Museus

 

Objetivos:

Introduzir os alunos à disciplina arqueológica. Incentivar o diálogo interdisciplinar entre Arqueologia, História, Antropologia e Museologia. Proporcionar o conhecimento das práticas e debates teórico-metodológicos em Arqueologia. Estimular o interesse pela pesquisa arqueológica. Desenvolver atividades de debates e críticas sobre textos específicos.

 

Metodologia:

A disciplina será excepcionalmente ministrada exclusivamente de forma remota, utilizando-se de um conjunto de metodologias que abordarão:

1) epistemologias, conceitos e princípios básicos da arqueologia;

2) discussões da bibliografia selecionada,

3) atividades de avaliação vinculadas à leitura e compreensão dos textos obrigatórios, envolvimento e participação dos alunos durante o estudo dirigido e as atividades propostas, tais como pesquisas bibliográficas, exercícios de análise de estudos de caso, debates através dos fóruns Moodle sobre os conceitos, estudos de caso e textos do curso, mesas-redondas virtuais, questionários Moodle e trabalhos (textos, vídeos, podcasts e outros) enviados.

  • Os debates e mesas-redondas propostas via Fórum do Moodle e vídeo conferência, visam avaliar tanto a compreensão do conteúdo de cada módulo ofertado, quanto a capacidade do aluno em desenvolver um pensamento crítico e comparativo entre os conceitos e autores apresentados, assim como se expressar e debater academicamente.
  • Os questionários do Moodle visam a avaliação do conteúdo ofertado no curso, as leituras realizadas pelos estudantes e trabalhadas e debatidas no diálogo com o professor e grupo através das diversas atividades e atendimentos individuais.
  • A frequência será registrada através da participação nas atividades remotas propostas ao longo dos módulos (via Moodle) e pelo atendimento individual durante o horário da grade ou fora dela (via chat, email, vídeo conferência).
  • No total serão oferecidos 8 horas síncronas através de vídeo conferência e 24 horas síncronas de atendimento individual (via chat ou vídeo chamada) durante o horário da grade da disciplina.
  • Serão consideradas como atividades síncronas as duas semanas presenciais ocorridas em março, o que somadas as atividades propostas remotamente perfazem um total de 25% de atividades síncronas.
  • Todo o conteúdo oferecido durante as atividades síncronas estará disponível no moodle através atas de debate, vídeos gravados ou indicações de materiais semelhantes.

Ferramenta de ensino remoto:

O curso considera 2 semanas presenciais em março de 2020 e mais 14 semanas remotas, conforme descritas abaixo:

 

Roteiro da disciplina

Para que o aluno possa acompanhar esta disciplina de forma exclusivamente remota, o curso foi composto por atividades majoritariamente assíncronas, mas também conta com atividades síncronas e atendimentos individuais remotos.

 

A disciplina é dividida em 4 módulos com duração de 4 semanas cada, cujos conteúdos abordados são sintetizados abaixo do título do módulo. Para cada módulo foram indicadas leituras obrigatórias que devem ser feitas de acordo com o ritmo do aluno, mas que, no entanto, devem ter sido realizadas por completo ao final do módulo, quando será realizado o encontro e debate do Módulo por videoconferência. Todas as leituras indicadas estão disponíveis em PDF com o link indicado no plano de ensino.

 

Os materiais e recursos utilizados em cada módulo são os seguintes:

um vídeo ou podcast de abertura do módulo, nos quais são apresentados os principais debates, conceitos e temas do módulo e a partir dos quais são feitas as orientações de atividades e leituras para o módulo.

 

– atividades remotas: estas atividades assíncronas (que variam de 2 a 3 por módulo) são avaliativas e contam com um conjunto de propostas para serem realizadas pelos estudantes e enviadas pelo moodle ao professor. Em todos os módulos serão solicitados dois fichamentos de textos (ver especificação de como realizar o fichamento no item de avaliação) e a realização de um questionário ou participação em um fórum de debate, ambos disponíveis no Moodle (fique atento para os prazos em que as atividades ficarão abertas para respostas). Por fim, em alguns módulos será solicitado ainda um trabalho de acordo com o tema do módulo. Todos os trabalhos devem ser entregues via Moodle antes do início do Módulo seguinte.

 

– encontros virtuais, ao final de cada módulo será realizado um encontro do grupo através de vídeo conferência (plataforma será disponibilizada antes do encontro), no qual serão debatidos os temas do módulo. Poderão ser realizadas mesas-redondas durante os encontros (estas estão indicadas nos módulos). Neste último caso, os alunos que não puderem participar da Mesa redonda, poderão enviar as respostas às perguntas/provocações por escrito.

 

Serão indicados recursos complementares aos módulos para aqueles que tiverem interesse.

Ao longo de todo o curso, a professora ficará disponível para atendimento online via chat do Moodle e/ou vídeo chamada (plataforma a combinar) durante o horário da grade (das 14:30 às 16:30) quando não houver encontros virtuais de toda a turma, ou com atendimentos individuais previamente agendados fora do horário da grade.

 

Conteúdo programático com cronograma e atividades:

Serão contabilizadas as duas semanas presenciais realizadas em março de 2020, consideradas como introduções ao conteúdo do curso.

 

MÓDULO 1: ARQUEOLOGIA E SUA HISTÓRIA

 

Conteúdo abordado: O que é arqueologia; História da Arqueologia e do pensamento arqueológico.

O trabalho do arqueólogo: entre campo, laboratório e extroversão; O que é sítio arqueológico? Formação do Registro Arqueológico: aspectos culturais e naturais; Metodologia – Trabalho do arqueólogo: entre campo e laboratório.

Duração do módulo 1: 3 Semanas

 

Leituras:

Texto 1: SYMANSKI, Luís Cláudio Pereira. Arqueologia – antropologia ou história? Origens e tendências de um debate epistemológico. Tessituras, Pelotas, v. 2, n. 1, p. 10-39, jan./jun. 2014. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/tessituras/article/view/3796

Texto 2:  TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Editora Odysseus, 2004. Cap. 10: 365-406.

Texto 3: BARRETO, C. 1999/2000, A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da Arqueologia no Brasil. Revista USP, n.44: 32-51.

Texto 4: RIBEIRO, L. Crítica feminista, arqueologia e descolonialidade: sobre resistir na ciência. Revista de Arqueologia, v.30, nº. 1, 2017, p.210-234. https://revista.sabnet.org/index.php/SAB/article/view/517

 

Materiais e Recursos:

1.1/Vídeo: apresentação do curso e procedimentos de leitura;

1.2/Atividade remota avaliativa1: fichamento de 1 texto do Módulo 1;

1.3/Atividade remota avaliativa 2: questionário Moodle sobre os textos do Módulo 1;

1.4/Atividade remota avaliativa 3: pesquisa de texto de divulgação ou documentário, filme, programa tv, ou outros materiais de divulgação que tratem da temática arqueológica ( “o arqueólogo”, “sítios arqueológicos” ou “vestígios arqueológicos” – por exemplo) e elaborar ensaio crítico com base nesse material, analisando-o com base nas leituras da disciplina e nos debates em sala de aula.

1.5/Encontros (atividades síncronas): 17/09 roda de conversa virtual sobre os textos do Módulo 1 e conceitos-chave para a arqueologia no Brasil e do mundo – duração 2 horas;

 

Recursos complementares:

 

Textos complementares:

 

 

Métodos e Técnicas

RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología: teoria, métodos y practica. Madrid: Akal, 1998. – Capitulo 2  e capítulo 3

 

Arqueologia Brasileira

NEVES, E.. Existe algo que se possa chamar de “arqueologia brasileira”? Estudos Avançados 29 (83), 2015: 7-17

SILVA, F. 2011. Arqueologia como tradução do passado no presente. Amazônica 2(2): 260-267

BUENO, L.M.R. & MACHADO, J. S.Paradigmas que persistem: as origens da arqueologia no Brasil. Com Ciência – Arqueologia e Sítios Arqueológicos, 2018. https://leiaarqueologia.files.wordpress.com/2018/04/2001_bueno-e-machado_paradigmas-que-persistem.pdf

 

– Vídeos do YouTube:

“O que é Arqueologia.” Documentário sobre arqueologia brasileira produzido por LABECA/MAE/USP, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=lxwBBP_sNcg

 

Archaeology excavation – https://www.youtube.com/watch?v=PcT1vGyJzyg

Archaeology excavation – https://www.youtube.com/watch?v=x9pGbpIPU-Y

 

 

 

MÓDULO 2: CULTURA MATERIAL E SIGNIFICADOS

Duração: 4 semanas

 

Leituras:

Texto 5: LIMA, T. 2011 Cultura material: a dimensão concreta das relações sociais. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, v.6, n.1: 11-24;

Texto 6: SILVA, F. A. As Tecnologias e seus significados. In: Revista Canindé, nº 2. Xingó, Ed. MAX-UFS, 2002. Disponível em: ufsc.files.wordpress.com/2020/03/silva_caninde_02.pdf

Texto 7: TSCHUCAMBANG, Copacãm. Artefatos arqueológicos no território Laklãnõ/Xokleng-SC. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina. 2015. 55. Disponível em; http://licenciaturaindigena.ufsc.br/files/2015/04/COPAC%C3%83M-TSCHUCAMBANG.pdf. Acessado em 09 mar. 2019.

Texto 8: OLIVEIRA, Lucas; KLÖKLER, Daniela M. Corpos, oferendas, rituais e gênero no sítio Justino, Baixo São Francisco. Habitus. Vol. 16, nº 1. 2018. DOI: 10.18224/hab.v16i1.6350. Acessado em 09 mar. 2019.

 

Materiais e Recursos:

2.1/Podcast: comentários sobre os temas abordados no módulo e procedimentos de leitura;

2.2/Atividade remota avaliativa 4: fichamento de 1 texto do Módulo 2;

2.3/Atividade remota avaliativa 5: fórum de debate Moodle sobre os textos do Módulo 2;

2.4/ Atividade remota avaliativa 6: narrativas das coisas: produção de prancha de comunicação visual a partir de um objeto arqueológico.

2.5/Encontros (atividades síncronas): 15/10 roda de conversa virtual sobre os textos do Módulo 2 e conceitos-chave da cultura material e materialidade – duração 2 horas;

 

Recursos complementares:

 

– projetos do MAE/USP: [exposição] em casa

#MAEUSPemCASA

https://www.facebook.com/maeusp

 

Texto complementar: JÁCOME, Camila P. Capítulo 9. Transtemporalidades das cerâmicas do Mapuera. Dos Waiwai aos Pooco – Fragmentos de história e arqueologia das gentes dos rios Mapuera (Mawtohrî), Cachorro (Katxuru) e Trombetas (Kahu). Tese (Doutorado em Arqueologia). Programa de Pós-Graduação em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia. Universidade de São Paulo. São Paulo/SP. 2017. 524f. pp. 196 – 238. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-07072017-160154/pt-br.php. Acessado em 10 mai. 2018.

 

MÓDULO 3: ARQUEOLOGIA E SOCIEDADE

Duração: 4 semanas

Conteúdo abordado: Arqueologia em Terra Indígena; Arqueologia preventiva, contratos e empreendimentos; Patrimônio Arqueológico e o Público;

Leituras:

Texto 9: SILVA, F. A.. Aula magna: arqueologia como tradução do passado no presente. Amazônica: revista de antropologia, v. 3, p. 260, 2012 https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/768

Texto 10: Machado, J. 2017 Arqueologias Indígenas, os Laklaño Xokleng e os objetos do pensar.  Revista de Arqueologia, v.30(1):89-119.

Texto 11: GNNECO, C. E DIAS, A. 2015 Sobre a arqueologia de contrato. Revista de Arqueologia v.28 (2):03-19

Texto 12: GILBERTONI, C. 2013/2014 Socialização da pesquisa arqueológica: uma questão interdisciplinar. Revista de arqueologia 26/27.

 

Materiais e Recursos:

3.1/podcast: comentários sobre os temas abordados no módulo e procedimentos de leitura;

3.2/Atividade remota avaliativa 7: fichamento de 1 texto do Módulo 3;

3.3/Atividade remota avaliativa 8: fórum de debate no Moodle sobre os textos do Módulo 3;

3.4/Encontros (atividades síncronas):12/11 MESA-REDONDA VIRTUAL sobre perguntas-provocações previamente compartilhadas baseadas nos textos do Módulo 3 – duração 2 horas. (Na impossibilidade de participação na mesa redonda o aluno deve enviar as respostas às perguntas-provocações por escrito)

 

Recursos complementares:

Video Mundurucânia https://vimeo.com/145687137

Entrevistas:

 

 

Texto complementar: RIBEIRO, L. 2015 Empreendimentos econômicos, violações de direitos humanos e o silêncio da Arqueologia no Brasil. Revista de Arqueologia, v.28(2):172-186.

 

 

 

MÓDULO 4: ARQUEOLOGIA PÚBLICA E MUSEUS

 

Duração: 3 semanas

Conteúdo abordado: Musealização da Arqueologia; Extroversão do conhecimento em Arqueologia – livros, audiovisuais, exposições.

 

 

Leituras

Texto 13: 1 CARVALHO, A. V. ; SILVA, B. S. R. . Arqueologia e socialização do conhecimento: Indiana Jones, mostre-nos o que sabe. CIÊNCIA E CULTURA, v. 65, p. 45-48, 2013.

Texto 18: WICHERS, C. 2013/2014 Dois enquadramentos, um mesmo problema: os desafios da relação entre Museus, Sociedade e Patrimônio Arqueológico. Revista de Arqueologia 26/27

Texto 14: BRUNO, C. 2013/2014 Musealização da Arqueologia: caminhos percorridos. Revista de Arqueologia 26/27

Texto 15: BEZERRA, Márcia. “As moedas dos índios”: um estudo de caso sobre os significados do patrimônio arqueológico para os moradores da Vila de Joanes, ilha de Marajó, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Série Ciências Humanas. Belém. Vol. 6, nº 1. Pp. 57 – 70. 2011. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1981-81222011000100005.

Texto 16: BANIWA, Gersen. Antropologia indígena: o caminho da descolonização e da autonomia indígena. Anais da 26º Reunião da Associação Brasileira de Antropologia. Porto Seguro. 2008. Disponível em: http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/mesas_redondas/trabalhos/MR%2018/gersem%20baniwa.pdf. Acessado em 24 mar. 2019.

Materiais e Recursos:

4.1/ podcast: comentários sobre os temas abordados no módulo e procedimentos de leitura;;

4.2/Atividade remota avaliativa 3: fichamento de 1 texto do Módulo 4;

4.3/Atividade remota avaliativa 4: questionário Moodle sobre os textos do Módulo 4;

4.4/ Atividade remota avaliativa 5: pesquisa prévia na internet sobre como a arqueologia é veiculada para o grande público (selecione sua fonte, como revistas, sites, podcasts, vídeos, exposições, etc) e faça um vídeo (máximo 5 minutos) ou podcast apresentando criticamente o tema pesquisado, usando como base para reflexão e crítica os textos das aulas e debates prévios.

4.5/Encontros (atividades síncronas): 03/12 roda de conversa virtual sobre os textos do Módulo 4 e as diversas problemáticas abordadas pela arqueologia pública e lugar (potencial) dos museus contemporâneos neste debate– duração 2 horas;

 

Avaliação:

FORMAS DE AVALIAÇÃO

 

– Fichamentos: 1 por módulo (ver modelo abaixo)

– Questionário: Módulo 1, Módulo 2 e Módulo 4

– Fórum de Debate: Módulo 3

– Trabalhos: Módulo 1, Módulo 2 e Módulo 4

 

PESOS DAS AVALIAÇÕES

 

– Fichamentos: 1 por módulo

Cada fichamento vale 0.5 ponto – total 2 pontos na nota final

 

– Questionário: Módulo 1e Módulo 4

Cada Questionário vale 1 ponto – total de 2 pontos na nota final

 

– Fórum de Debate: Módulo 2 e Módulo 3

A participação no fórum será avaliada, valendo 1,5 pontos cada, somando 3 pontos na nota final

 

– Trabalhos: Módulo 1, Módulo 2 e Módulo 4

Cada trabalho vale 1 ponto – total de 3 pontos

 

Nota Final: somatória das 4 formas de avaliação, considerando 75% da frequência.

 

INSTRUÇÕES SOBRE ENTREGA DAS AVALIAÇÕES

Todas as avaliações escritas entregues, exceto os fórums e questionários que serão realizados diretamente via Moodle, devem ser entregues digitalmente em word ou PDF exclusivamente via Moodle e serão submetidas aos softwares atni-plágio. Tendo sido constatado plágio o/a aluno/a automaticamente terá sua nota zerada.

 

INSTRUÇÕES PARA OS FICHAMENTOS

Os fichamentos devem ser escritos em 1 página, Fonte Times New Roman 12, Espaçamento simples e não devem conter citações diretas. O objetivo deste exercício acadêmico é avaliar a compreensão do aluno da leitura e sua capacidade de escrita, síntese e pensamento crítico.

Referencia do texto: Nome do autor. Título do texto. Livro ou periodico. Editora, cidade, ano.

Nome do estudante e data

 

Responder as seguintes perguntas:

 

  1. Qual o objetivo do autor com o texto?

 

  1. Como o autor constroi sua argumentação no texto?
  • Ele cita estudos de caso ou exemplos? Quais?

 

  1. Quais são os resultados ou conclusões do autor?

 

  1. Como este trabalho se insere numa problemática mais ampla?
  • É possível tecer considerações com outros autores/argumentos? Cite exemplos

Recuperação:

SOBRE A RECUPERAÇÃO

  1. Deverá realizar uma atividade de recuperação o(a) aluno(a) que obtiver freqüência suficiente e média final entre 2,0 e 6,0;

b. A nota final da disciplina será definida pela média simples entre a média final e a nota obtida na atividade de recuperação.

 

Observações:

SOBRE PLÁGIO

Todas as avaliações escritas entregues, exceto quando realizadas diretamente via moodle, devem ser entregues digitalmente em word ou PDF e serão submetidas aos softwares anti-plágio. Tendo sido constatado plágio o/a aluno/a automaticamente terá sua nota zerada.

 

Bibliografia:

BANIWA, Gersen. Antropologia indígena: o caminho da descolonização e da autonomia indígena. Anais da 26º Reunião da Associação Brasileira de Antropologia. Porto Seguro. 2008. Disponível em: http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_26_RBA/mesas_redondas/trabalhos/MR%2018/gersem%20baniwa.pdf. Acessado em 24 mar. 2019.

BARRETO, C. 1999/2000, A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da Arqueologia no Brasil. Revista USP, n.44: 32-51.

BEZERRA, Márcia. “As moedas dos índios”: um estudo de caso sobre os significados do patrimônio arqueológico para os moradores da Vila de Joanes, ilha de Marajó, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Série Ciências Humanas. Belém. Vol. 6, nº 1. Pp. 57 – 70. 2011. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1981-81222011000100005.

BRUNO, C. 2013/2014 Musealização da Arqueologia: caminhos percorridos. Revista de Arqueologia 26/27

 

CARVALHO, A. V. ; SILVA, B. S. R. . Arqueologia e socialização do conhecimento: Indiana Jones, mostre-nos o que sabe. CIÊNCIA E CULTURA, v. 65, p. 45-48, 2013.

 

GILBERTONI, C. 2013/2014 Socialização da pesquisa arqueológica: uma questão interdisciplinar. Revista de arqueologia 26/27.

 

GNNECO, C. E DIAS, A. 2015 Sobre a arqueologia de contrato. Revista de Arqueologia v.28 (2):03-19

 

JÁCOME, Camila P. Capítulo 9. Transtemporalidades das cerâmicas do Mapuera. Dos Waiwai aos Pooco – Fragmentos de história e arqueologia das gentes dos rios Mapuera (Mawtohrî), Cachorro (Katxuru) e Trombetas (Kahu). Tese (Doutorado em Arqueologia). Programa de Pós-Graduação em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia. Universidade de São Paulo. São Paulo/SP. 2017. 524f. pp. 196 – 238. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-07072017-160154/pt-br.php. Acessado em 10 mai. 2018.

 

LIMA, T. 2011 Cultura material: a dimensão concreta das relações sociais. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, v.6, n.1: 11-24;

 

MACHADO, J. 2017 Arqueologias Indígenas, os Laklaño Xokleng e os objetos do pensar.  Revista de Arqueologia, v.30(1):89-119.

 

NELSON, Margaret C. El estúdio de la organización tecnológica. Tradução de Luis Orqueda. In:

 

OLIVEIRA, Lucas; KLÖKLER, Daniela M. Corpos, oferendas, rituais e gênero no sítio Justino, Baixo São Francisco. Habitus. Vol. 16, nº 1. 2018. DOI: 10.18224/hab.v16i1.6350. Acessado em 09 mar. 2019.

 

RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología: teoria, métodos y practica. Madrid: Akal, 1998. – Capitulo 2  e capítulo 3

 

RIBEIRO, L. 2015 Empreendimentos econômicos, violações de direitos humanos e o silêncio da Arqueologia no Brasil. Revista de Arqueologia, v.28(2):172-186.

 

RIBEIRO, L. Crítica feminista, arqueologia e descolonialidade: sobre resistir na ciência. Revista de Arqueologia, v.30, nº. 1, 2017, p.210-234.

 

SILVA, F. A. As Tecnologias e seus significados. In: Revista Canindé, nº 2. Xingó, Ed. MAX-UFS, 2002. Disponível em: ufsc.files.wordpress.com/2020/03/silva_caninde_02.pdf

 

SILVA, F. A.. Aula magna: arqueologia como tradução do passado no presente. Amazônica: revista de antropologia, v. 3, p. 260, 2012 https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/768

 

SYMANSKI, Luís Cláudio Pereira. Arqueologia – antropologia ou história? Origens e tendências de um debate epistemológico. Tessituras, Pelotas, v. 2, n. 1, p. 10-39, jan./jun. 2014. https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/tessituras/article/view/3796

 

TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: Editora Odysseus, 2004. Cap. 10: 365-406.

 

TSCHUCAMBANG, Copacãm. Artefatos arqueológicos no território Laklãnõ/Xokleng-SC. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina. 2015. 55. Disponível em; http://licenciaturaindigena.ufsc.br/files/2015/04/COPAC%C3%83M-TSCHUCAMBANG.pdf. Acessado em 09 mar. 2019.

 

WICHERS, C. 2013/2014 Dois enquadramentos, um mesmo problema: os desafios da relação entre Museus, Sociedade e Patrimônio Arqueológico. Revista de Arqueologia 26/27